(Mt 6:16-18)
INTRODUÇÃO: Poucas pessoas meditam sobre o tema jejum e sua importância para a
vida cristã.
Sabe-se
que há populações enfrentando fome. Existem, também, aqueles que protestam
fazendo greve de fome. Existem os que fazem suas dietas para emagrecer, visando
a estética.
Mas,
aqui, se deseja abordar o jejum como ato religioso, ou seja, para crescimento
espiritual, visando maior intimidade com Deus.
O (v.18) apresenta o jejum sendo
direcionado diretamente a Deus. A abstinência de alimentos, com a graça de
Deus, resulta no fortalecimento da fé, na recompensa por parte do Pai
Eterno. Essa recompensa é sempre justa.
A
PRÁTICA DO JEJUM
1)
O JEJUM É PRÁTICA RECOMENDADA NA BÍBLIA
=> Neste sermão
pronunciado por Jesus, a prática do jejum é abordada pelo Mestre com o objetivo
de torná-la mais compreensível. Ele mesmo já havia jejuado durante um longo
período (Mt 4:2).
=> Existem vários
exemplos bíblicos a respeito do jejum conduzindo a idéia de sua importância
para a vida espiritual do povo de Deus. Examinemos alguns:
* Moisés (Êx 34:28)
* Os israelitas (1Sm 31:13)
* Josafá (2Cr 20:3)
* Esdras (Ed 4:16)
* Daniel (Dn 9:3)
* Jonas (Jn 3:5)
* A profetisa Ana
(Lc 2:37)
* A Igreja
Primitiva (At 13:1-3)
=> O jejum é a
abstinência de alimentos por um determinado período com finalidade de
crescimento espiritual, ou seja, com o propósito de agradar a Deus, ou receber
dEle bênçãos especiais.
=> Jejuar é
abster-se completamente de alimentos, na busca de certos alvos especiais, como
a oração, a meditação ou a busca do Senhor, devido a alguma razão peculiar, ou
sob circunstâncias especiais.
=> O jejum, na
Bíblia, vem freqüentemente associado à oração. Assim sendo, o exercício do
jejum deve ser acompanhado de orações, leitura da Bíblia, meditação e outras
atividades espirituais. Oração e jejum estão quase sempre
associados.
a) O jejum bíblico é voluntário
=> O jejum bíblico
deve brotar de um desejo pessoal, repleto de liberdade. O jejum, sendo uma abstinência
voluntária de alimentos, é um modo de se aumentar o auto-controle da vida
cristã.
b) O jejum bíblico é flexível quanto ao
tempo de duração
=> Na Bíblia é
possível encontrar diversos períodos de jejum. Ele pode durar algumas horas, um
dia, ou alguns dias, conforme a decisão de cada praticante.
=> O jejum não deve
ser avaliado pela duração e freqüência e, sim, pelos seus resultados.
c) O jejum bíblico é feito para glória
de Deus
=> Todas as
atitudes humanas, especialmente as do cristão, precisam redundar na promoção da
glória de Deus (1Co 10:31). Ao
jejuar, o objetivo maior deve ser o engrandecimento do Reino de Deus.
=> No (v.18) Jesus recomenda o jejum
direcionado ao Pai, pois só Ele é merecedor de nossos atos religiosos.
2)
O JEJUM BÍBLICO É PRÁTICA QUE REQUER EQUILÍBRIO
=> Jesus observa
que muitos dos que jejuavam o faziam erroneamente, isto é, cheios de
formalidade, hipocrisia. Essas pessoas se mostravam contristadas e com o rosto
desfigurados, a fim de serem notados pelos outros (v.16).
=> No exercício do
jejum alguns desequilíbrios podem ocorrer; por isso, jejuar, exige bom senso,
para que seja uma prática sem exageros.
a) O jejum bíblico requer equilíbrio
para não virar exibição
=> Nunca se deve
sair por aí publicando que se está jejuando; isto seria exibição de fé. Através
do jejum, o cristão e toda a Igreja se esvazia de si mesmo e se enche do
Espírito Santo.
=> Jejuar é
esperar humildemente pela ação de Deus. Nada de exaltação pessoal. Nada de
mérito humano.
b) O jejum bíblico requer equilíbrio
para não prejudicar à saúde
=> O exercício do
jejum não deve colocar em risco a saúde do praticante. O cristão deve
lembrar-se de que o seu corpo é santuário do Espírito Santo.
=> Precisamos de
corpos sadios. Os limites da nossa resistência física precisam ser respeitados
para que não apareçam problemas de saúde.
c) O jejum bíblico requer equilíbrio
para não atrapalhar a vida profissional
=> Na medida do
possível, o jejum não deve prejudicar a vida profissional. É necessário bom
senso para se combinar jejum com trabalho.
3)
O JEJUM BÍBLICO É PRÁTICA QUE GARANTE RECOMPENSAS
=> Jesus conclui
este assunto com palavras confortadoras, garantindo que (v.18) “Pai que vê em secreto, te recompensará”
a) O jejum bíblico traz profunda
comunhão com Deus
=> O jejum
proporciona o fortalecimento espiritual. Ele nos predispõe a uma sintonia mais
intensa com o Pai Eterno.
b) O jejum bíblico traz disciplina
pessoal
=> O jejum deve
ser praticado discretamente. Ele é bom para a nossa própria disciplina. O jejun
auxilia a evidenciar o fruto do Espírito Santo, especialmente o Domínio Próprio (Gl 5:23).
=> É oportuno
considerar que, ao se jejuar, o organismo humano passa por um período de
descanso, o que é fundamental para o seu bom funcionamento.
c) O jejum bíblico traz bênção
=> Que bênção é
esta? Não sabemos explicar exatamente. Mas temos esta certeza. Ela é certa, boa
e justa, pois é prometida e garantida pelo Pai Eterno.
CONCLUINDO: “Quando
jejuamos nos alimentamos espiritualmente”
(Rev. D. Faria)
(Mt 6:16-18)
3 comentários:
Oi Dri! que grande prazer te conhecer, e vejo que és uma grande conhecedora da palavra de Deus, pela bela esplanação a respeito do Jejum. Parabéns pelo bonito blog, e ele fica mais belo porque é de conteudo Cristão, e isso faz de vc uma serva do Senhor Jesus, a proclamar as riquezas da sua graça num mundo tão carente de conhecimento. Deus te abençoe grandemente!
Seguindo seu blog. ;)
http://agapecristao.blogspot.com
Muito bom texto, concordo que a prática do jejum requer o nosso tempo com Deus e Ele recompensa por isso vejo resultados na minha vida, por isso prático e indico.
A paz.
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